Resenhas curtas e grossas sobre todos os filmes que vejo. E vejo filme pra caceta...
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
The Taking of Pelham 1 2 3 (2009)
The Taking of Pelham 1 2 3 (Tony Scott, 2009)
Parabéns Tony Scott, você conseguiu fazer um dos filmes mais vagabundos, insolentes, retardados, mal filmados, morféticos e estúpidos que eu já vi na minha vida. E eu já vi muito filme ruim na vida. Sério, que coisinha nojenta. Tem uma cameras lentas ridículas, uma das piores trilhas ever, atuações patéticas de todos envolvidos, edição porquíssima. Não falta nada. Destaco uma cena (ou um conjunto de cenas) bizonha onde é mostrada uma escolta levando o dinheiro para os sequestradores. Para enfiar alguma ação desmiolada no filme, o Scott faz um dos motoqueiros da escolta voar da moto por nada e fas o carro de polícia com a grana bater não uma, mas duas vezes no percurso. Really, Scott?
Visto em mkv (720p)
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Hustle & Flow
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Year One
Year One (Harold Ramis, 2009)
Alguém achou que era uma boa idéia juntar o Black e o Cera em um filme sobre homens das cavernas. Gênio. E o outro gênio (eu) achei que valia a pena assistir. O Cera salva um pouco suas cenas mas está absolutamente deslocado e o Black está deslocado no mundo. Seria bom se esse imbecil sem graça não existisse. Gera algumas risadas, mas é uma bosta.
Visto em blu-ray.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Whatever Works
Whatever Works (Woody Allen, 2009)
É um Woody ok. Como é de costume ele puxa 90% das frases interessantes para o "seu" personagem. O problema é que aqui ele faz isso e dá muito tempo de tela aos demais, o que enfraquece bem o filme, especialmente mais para o fim. Ironicamente, o melhor diálogo se dá entre dois dos coadjuvantes. God is not only gay. He´s a decorator too.
Visto em mkv (720p)
Gwoemul (The Host)
Gwoemul (The Host, Joon-ho Bong, 2006)
OP. Sério, esse diretor está se revelando um gênio absurdo. O que ele faz aqui é indescritível. Do ponto de vista estético, ele cria cenas maravilhosas, que devem deixar o mestre De Palma orgulhoso (câmeras lentas perfeitas, por exemplo). Do ponto de vista estrutural ou de ritmo, eu não me lembro de nenhum diretor que passeie tão fodamente entre comédia/drama/ação. Em nenhum momento a transição ocorre forçadamente ou com mal gosto. E a utilização da trilha é divina. Se existe algo de errado é o humor, que não é propriamente engraçado.
Revisto em blu-ray.
Bad Santa
domingo, 25 de outubro de 2009
Paranormal Activity
Paranormal Activity (Oren Peli, 2007)
Assusta? Um pouco, mas bem menos que REC, por exemplo. O que me incomoda é que até agora não vi nenhum diretor talentoso surgir deste tipo de filme. Os caras tem uma boa idéia e pronto. Mas porra, isso não é cinema pra mim. Nos demais POV ainda havia algo de cinematográfico, mas este aqui beira o nada pra mim. Os protagonistas estão muito bem e tals mas essa ultra-realidade, mesmo lidando com assuntos fora dela, me preocupa também. Agora a única maneira de assustar é enfiar câmera na mão? Utilizar o talento está meio fora de moda, infelizmente.
Visto em divx.
Braveheart
Braveheart (Mel Gibson, 1995)
Não tenho vergonha nenhuma em dizer que este é uma obra-prima. É daquelas histórias larger-than-life, daqueles filmes clássicos que surgem de tempos e tempos e são arrebatadores. O Gibson não é um gênio dirigindo ou atuando mas aqui une perfeitamente os diversos elementos que tornam um épico foda. Tem uma trilha perfeita, larga escala, boas atuações, vilões, traições e batalhas inteiras motivadas por amor. Enfim, foda.
Revisto em blu-ray.
The One
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Rest Stop: Don´t Look Back
Rest Stop: Don´t Look Back (Shawn Papazian, 2008)
Incrível como eu tive coragem de ver a continuação tendo visto o primeiro. Só posso ser um masoquista acidental. Mas falando sério, eu realmente me divirto com a ruindade de filmes como esse.
Visto em blu-ray.
Resenha do site www.pedreiro-revius.edu.com.uk.jp.br:
Nego que se mete a ver filme assim quer duas coisas: peitinho e sanguinho. Mas nego quer ver sangue bonito, fluído, jorrando, fazendo forma bonita na parede. Essa porra aqui parece sangue de espinha apertada, mixuruca e que não acaba mais. E nego quer ver peitinhos desfilando, livres leves e soltos, peitinhos pulando de medo, peitinhos pedindo. Mas aqui temos dois pedacinhos de plástico tão sequisse quanto a patroa. Vendo isso to achando que to no lucro com a Lucineide.
Scream
terça-feira, 20 de outubro de 2009
28 Weeks Later
28 Weeks Later (Juan Carlos Fresnadillo, 2007)
É inferior ao filmasso do Boyle mas não deixa de agradar. Segue o esquema Aliens de continuação, militarizando e exponenciando a coisa. Tem ao menos um par de cenas fodas, inclusive uma em POV que certamente inspirou a criação do superior REC.
Visto em blu-ray.
domingo, 18 de outubro de 2009
Carrie
Carrie (Deus, 1976)
Mais uma OP de Deus. Sério, o que o De Palma faz aqui é estúpido. Ele pega uma historinha simples e desfila sua arte frame após frame, segundo após segundo. Durante uma hora, ele permeia cenas divinas aqui e ali, constrói um clima pesado e tenta nos preparar pra algo que é impossível de estar preparado para. E então chega o baile e realmente temos uma festa. E da-lhe plano sequência megalomaniaco, câmera girando ao redor dos personagens (chupa Bay), mais de 5 minutos de slow motion (chupa Snyder) e tudo isso, acredite ou não, perfeitamente encaixado e coerente, nada jogado, nada disperdiçado. E é um filme safado, da maneira mais positiva que a palavra pode ter. Só o De Palma para começar um filme com as protagonistas saltitando peladas no banheiro. Só ele pra enfiar uma sequência de exercícios físicos digna de Porky´s e não soar fora de contexto. Só Deus pra nos dar um PUTA susto e o embalar não com um acorde fininho, mas com um groove sapeca. Obrigado, meu DEUS.
Revisto em blu-ray.
Public Enemies
Public Enemies (Michael Mann, 2009)
Antes de mais nada eu tenho que dizer que o filme é fantástico e nessa revisitada não diminiui em nada minha admiração pelo mesmo. Dito isso, acho Miami Vice e Collateral bem superiores. Enfim, tomara que o Mann continue nos presenciando com filmes destes.
Revisto em mkv (720p)
High Crimes
Open Range
Snatch
Snatch (Guy Ritchie, 2000)
O Ritchie vem provando ser um engodo ao longo dos anos, mas aqui ele entrega um filme muito foda, onde todas suas pirotecnias funcionam perfeitamente. E o elenco está todo afiadíssimo, começando pelo Statham, passando pelo Pitt (que só deveria fazer papéis assim) e seu sotaque impagável e terminando no grande Serbedzija e seu Bóris. E a utilização do Oasis no fim é genial.
Revisto em mkv (720p)
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Stranger Than Fiction
Stranger Than Fiction (Marc Forster, 2006)
Mais uma vez eu não consigo entender que diabos o Foster queria com essa coisinha estranha (sim) que alguns podem chamar de filme. Não sei se ele queria fazer um estudo sobre vida e morte, apenas contar uma historinha diferente ou se ele também não sabia o que fazer. Pra não dizer que tudo dá errado, o romancezinho funciona muito bem, o que é muito irônico, já que é a parte "normal" do filme. Pena que ele represente apenas uns 20% do todo e não o salve de forma alguma.
Revisto em blu-ray.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Gone Baby Gone
Gone Baby Gone (Ben Affleck, 2007)
É uma puta história boa e o Affleck não à estraga em nenhum momento. Só por isso já mereceria os cumprimentos. Mas ele faz mais que isso, entrega um filme repleto de atuações sólidas, se despe de maneirismos ou estrelismos e deixa o "que" prevalecer ao "como". O que em alguns casos funcina perfeitamente. E a Amy Ryan está destruidora.
Revisto em blu-ray.
The League of Extraordinary Gentlemen
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Inglorious Basterds
Inglorious Basterds (Quentin Tarantino, 2009)
Tarantino é tão gênio que termina o filme dizendo que fez sua obra-prima e isso não soa arrogante. Soa realístico. Acho que esse é seu melhor filme, o que é um grande feito, pois o cara só faz filme foda. Não consigo descrever meus sentimentos ao ver um dos melhores finais de filmes de todos os tempos. Toda a cena que se passa no cinema é perfeita. E as atuações? Provavelmente a melhor da carreira de todos envolvidos. Enfim, lindo demais. Orgulhoso de ser contemporâneo de um cara desses. Imagem psicótica projetada na fumaça = uma das melhores cenas do cinema ever.
Visto no cinema.
domingo, 11 de outubro de 2009
Play it Again, Sam
Play it Again, Sam (Herbert Ross, 1972)
Fantástico. Quem me conhece sabe que Casablanca é um dos dois filmes que mais amo em minha vida. Ver uma comédia engraçadíssima homenagear este filme é uma honra. Acho que a melhor atuação que vi do Allen (não vi muitos dele) e o texto inteiro é fantástico. O que dizer do seguinte diálogo: Dick: "Você pode ao menos levá-la para a cama" Allan: "O máximo que eu consigo é levá-la até a cadeira".
Visto em divx.
Windtalkers
G.I. Joe: Rise of the Cobra
G.I. Joe: Rise of the Cobra (Stephen Sommers, 2009)
O Sommers tem 3 problemas: 1) Ele usa CGI demais. 2) Ele exagera no tempo e magnitude das cenas de ação. 3) Ele é um imbecil por não perceber os itens 1 e 2. E pior que o cara até sabe empolgar com as cenas de ação. Tava gostando daquela em Paris, mas ela tinha que durar 75 minutos? No mais, puta filme barulhento da porra. Acho que foi o que mais fez meu HT suar. E isso não é um elogio, pois ele embola trilha sonora com muitas e muitas explosões e acaba criando uma massa sonora desagradável. Ahh, e sem comentários sobre enredo, etc, etc.
Visto em mkv (720p)
District 9
District 9 (Neill Blomkamp, 2009)
É bom, mas longe de ser essa coca-cola toda que pintam. É um daqueles casos onde a premissa é muuuuito melhor do que o filme em si e fica a clara sensação que dava pra ter feito coisa melhor. Não entendi porque diabos o lance do documentário fake. Não vi razão nenhuma para usar isso e depois abandonar. Além disso, achei que o diretor carregou bem na melação, com o lance do alien mirim e tals. Fora que deu também pra ver o orçamento curto dando um olá aqui e acolá. No mais, muito assistível. Achei que a parte da crítica social funciona bem mesmo.
Visto no cinema.
sábado, 10 de outubro de 2009
No Country for Old Men
No Country for Old Men (Ethan Coen, Joel Coen, 2007)
É o melhor dos dois mundos. O filme é perfeito, OP quase inquestionável, nem tem muito mais o que dizer. Agora, ver esse filme em BD é uma lição pra quem parou no tempo e acha que a apresentação de um filme é secundária. Claro que isso fala mais alto pra quem também é fã de HT. É lindo poder ver a fotografia fodástica como ela foi planejada, cada folhinha da vegetação rasteira sendo mostrada, cara ruga do Tommy Lee Jones. Enfim, foda. E ouvir então. Cada palavra rouca do Bardem soa mais ameaçadora com som lossless. E a espingarda com silenciador? Estampidos fortes, com auxílio preciso do canal LFE. A direcionalidade, a ambientação. Aliás, os Coen são, dos cineastas mais fodas, os que mais entendem a época em que vivem.
Revisto em blu-ray.
Demolition Man
Demolition Man (Marco Brambilla, 1993)
Adoro este aqui. O acho muito divertido e engraçado. Aliás, gosto muito do Stallone. Não é um grande ator, mas tem grande presença. E as três conchas entraram para a antologia cinematográfica, além da maquininha que dá multas para cada palavrão dito. E a Bullock era uma gracinha nesta época.
Revisto em mkv (720p)
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Hostage
Hostage (Florent Emilio Siri, 2005)
Esse aqui definitivamente não teve a exposição que merecia. É engraçado que a trilha é o tempo todo de suspense mas o filme parece ser um policial comum. E então ele começa gradativamente a se transformar em um psycho movie muito foda, com o naturalmente psico Ben Foster dando um show. E aí temos o casamento da trilha com o filme. Além disso, o diretor manda muito bem nas tomadas.
Revisto em mkv (720p)
Collateral Damage
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
The Curious Case of Benjamin Button
The Curious Case of Benjamin Button (David Fincher, 2008)
David Fincher fez uma obra-prima definitiva e um dos melhores filmes que já vi na vida (Se7en). Dito isso, WTF Fincher? Às vezes eu acho que os caras deveriam tentar se manter simples. Nada contra fazer um estudo de vida e morte e tals, mas o caso é realmente curioso, porque não explorar isso? O Fincher enfia diversos personagens engraçadinhos, que poderiam estar num filme do Wes Anderson (Eca!) e esquece de tratar com força o único realmente interessante. Button é um personagem passivo, que se define unicamente por sua condição, que não é explorada. Além disso, a queridinha Blanchet nunca me irritou mais do que aqui. E vá se foder Fincher, beija-flor no meio do oceano quando um personagem que gosta de beijas-flores(é assim o plural?) morre? Claro que tecnicamente é deslumbrante, mas pra quem já fez Se7en isso não pode ser suficiente. Isso é que dá se meter a besta de fazer um filminho “larger than life” pra pescar oscar. Ainda bem que se fodeu, vamos ver se aprende agora.
Revisto em blu-ray, com áudio ótimo e possivelmente a melhor imagem que já vi no formato.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
The Prestige
The Prestige (Christopher Nolan, 2006)
Esse é disparado o melhor Nolan pra mim. Aqui, seus truques de roteiro se encaixam perfeitamente ao contexto e são muito fodas. Todo o clima de trapaça que ele cria funcionam muito bem. Ainda o acho pouco autoral como diretor, mas não chega a tirar o brilho do filme, que se destaca por outros fatores.
Visto em blu-ray.
domingo, 4 de outubro de 2009
Love and Death
Love and Death (Woody Allen, 1975)
Allen meets Monty Python. Goostei muito, embora eu prefira o Allen mais pra verborragia do que pras patetices. Acho que ele funciona mais falando coisas idiotas do que fazendo. E aqui ele dá um show fazendo o que mais sabe, embora eu não tenha curtido tanto as partes Top Gang da coisa. No geral não deixa de ser ótimo.
Visto em divx.
Dead Calm
Wrong Turn
Star Trek (2009)
Star Trek (JJ Abrams, 2009)
É muito bom mesmo. Nessa revisitada deu pra perceber a ótima noção de ritmo do Abrams. O filme é uma montanha russa, como blockbusters como esse deveriam ser. Agora, se dá pra criticar algo, é o climax. Desde MI: III se percebe que ele não consegue dar aquele algo mais no fim. Não que isso prejudique tanto.
Visto em mkv (720p)
sábado, 3 de outubro de 2009
Salinui chueok (Memories of Murder)
Salinui chueok (Memories of Murder, Joon-ho Bong, 2003)
Dá pra dizer que é o Zodíaco coreano. O Bong utiliza aqui o mesmo clima semi-humorístico de The Host, só que aqui é muito mais complicado, pois é muito difícil manter a tensão combinando a brutalidade dos assassinatos com tantas inserções de humor. Me lembrou muito Scream (Pânico) nesse aspecto, pois embora seja de um gênero diferente, consegue efeito similar. E tecnicamente os coreanos são meus novos ídolos, após Host, esse e The Good, the Bad, the Ugly. A cena da reconstituição é lindona.
Visto em dvd.
Revenge
Revenge (Tony Scott, 1990)
Um filme chamado vingança onde nenhuma ocorre é no mínimo curioso. Sabe aqueles filmes que claramente falta algum pedaço? Pois é, tenho a sensação que grande parte deste aqui parou na sala de montagem. Como tudo é muito ruim, nem liguei de ter ficado meio desconexo, afinal é menos tempo de tortura.
Visto em blu-ray, com imagem e som competentes.
The Ugly Truth
The Ugly Truth (Robert Luketic, 2009)
Poxa, a premissa é ótima e tem mais momentos engraçados que o usual para esse tipo de filme, mas gostaria muito que o diretor não forçasse para ser esse tipo de filme. É besta ver que no final o cara nega totalmente tudo que ele havia dito antes, e que grande parte do que ele havia dito é como funciona mesmo. Rolei de rir quando ele disse que homens não se importam com os problemas das mulheres. Me lembrei de minha esposa falando e eu em transe, pensando na migração dos pombos.
Visto no cinema.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
The Other Boleyn Girl
The Other Boleyn Girl (Justin Chadwick, 2008)
Dá pena de ver uma história tão forte reduzida à um filme tão ordinário. Tinha muito potencial. Agora, tenho que destacar a atriz Ana Torrent, que faz a rainha Katherine. Em cada uma de suas poucas cenas, ele pega nossos olhos e ouvidos em uma atuação milhões de vezes melhor que o filme em que está. Só por esses momentos já valeu ter visto esse.
Visto em blu-ray, com uma imagem deslumbrante e som apropriado.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Manhattan
Manhattan (Woody Allen, 1979)
É interessante que a fotografia em preto e branco contraste tanto com o mundo destes personagens. Nada é simples no universo de Allen. É bom saber que antes de morrer tive o prazer de conhecer duas coisas tão belas. Esse filme e o cenário do mesmo. E tenho que quotar "Fisical force is always better with Nazis".
Visto em divx.
Assinar:
Postagens (Atom)