quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Sorority Row


Sorority Row (Stewart Hendler, 2009)

Eu quase tenho vergonha de escrever um texto do tamanho que o que vem a seguir e não conseguir escrever mais de duas linhas sobre filmes bons. Eu digo "quase" porque escrever sobre filmes como esse é muito mais divertido.

Bom, o filme é um slasher. O filme se chama Sorority Row, que é uma daquelas fraternidades ridículas dos US and A que sempre tem várias gostosas patricinhas. A fraternidade tem a palavra "Theta" no nome. Sacaram? Theta. Várias atrizes gostosinhas e desconhecidas são escaladas como as principais. Todas tiram a roupa, certo? Nãããão, os gênios que escalaram fazem questão de botar pseudo-freiras nos papéis principais, quando era melhor pagar 100 dólares para uma prostituta qualquer com maior talento e menor pudor. Porra, é um slasher. Será que os débeis não viram o filme que plagiaram (Sorority House Massacre)? Sério, nem a vagaba da turma tiira a roupa antes de perecer. E olha que quando ela ia morrer estava prestes a dar pra um médico coroa em troca de receita para pílulas loucas...

O roteiro é bem original. As gênias resolvem fazer uma pegadinha com o namorado de uma delas ao fingir que a mina dele morreu. Elas elaboram um plot fantástico onde fingiriam que jogariam a mina "morta" no rio, para assustar o mané. A nerds da turma fala que tem um problema. Se a pessoa tiver ar nos pulmões, ela pode flutuar. Uma delas sugere que procurem pedras afiadas perfurar o pulmão da presunta pra ela não boiar. Mas tudo de mentirinha. O problema é que o zé roela não sabe e faz o lógico numa situação dessa, ou seja, empala a garota com uma chave de rodas. Cagada feita, todos eles decidem que devem manter segredo, sob protestos da boazinha (que sim, é a "last girl" e vive no final). Eu sei que filme vocês viram no verão passado, roteiristas.

Passado um tempo, alguém começa a matar as galináceas uma a uma, matando também umas coadjuvantes, que tiram a roupa (produtores covardes!!!!) e uns imbecis para dar quorum. O filme ia correndo bem idiota até que vira um pandemônio de bizarrices engraçadíssimas, com direito a Princesa Léia/Rambo, coquetéis molotovs e um dos motivos mais infames que já existiram para o assassino ser o assassino. E aí a coisa se salva.

Destaque positivo para a "malvada" da turma, que além de ser a mais gatinha e melhor atriz, fica com os diálogos mais espirituosos antes de receber a chave de roda (Tunada pra dar mais efeito) no crânio.

A primeira cena é um plano sequência de uns 8 minutos. Mas alguém precisa avisar ao diretor dessa joça que merda de gravata borboleta ainda fede.

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