Angels & Demons

Angels & Demons (Ron Howard, 2009)

É extremamente superior ao primeiro, especialmente no ritmo. Esse aqui até é agradável durante boa parte do tempo, mesmo com os diálogos expositivos tosquíssimos. Dito isso, o Howard cria uma cena maravilhosa (sim, incrível vindo dele) que culminaria com um final perfeito, apoteótico, clássico mas.... Que merda de reviravolta foi aquela?!?! Sério, pode estar no livro ou nos quintos dos infernos, mas deve ser a coisa mais desastrosa que eu já vi. Sim, já vi finais cagarem grandes filmes, mas aqui a reviravolta caga uma cena memorável menos de 5 minutos depois da mesma. Ele nega toda a beleza recém mostrada apenas pra garantir um Bruce Willis is dead moment. Shame on you, Howard, Brown e demais imbecis.

Visto em 720p (mkv)

Final Destination 3

Final Destination 3 (James Wong, 2006)

Ahhh, esse daqui é bem legalzinho. Claro que é uma cópia dos dois primeiros, mas a cena base da montanha russa é legal e, pra falar a verdade, gostei de todas as demais também. Bem sangrento, o que é bom nesses tempos assépticos. E as irmãs são tchutchucas, o que faz bem pros óio, melhor que comer formiga.

Visto em 720p (mkv)

The Da Vinci Code

The Da Vinci Code (Ron Howard, 2006)

Estou com o segundo aqui e por isso resolvi rever esse primeiro, que me lembrava ter achado ruim. Mas puta que pariu, não é ruim, é medonho. Tudo errado senhor Howard. O que é a Tatou falando inglês? Nada contra sotaques (até porque no filme ela é francesa) mas ela fala pausadamente, irritantemente, é amador terem deixado isso. Mas óbvio que não é esse o único (ou o maior) problema do filme. Tudo é extremamente desinteressante e anti-climático, mal acabado. O filme tem 3 horas mas termina realmente com umas duas horas e vinte. 40 minutos de bullshit depois disso, tava vendo o Frodo aparecendo pulando em câmera lenta.

Revisto em blu-ray com imagem péssima para um filme dessa idade e som razoável apenas.

Juno

Juno (Jason Reitman, 2007)

Sem querer entrar em todas as discussões acerca deste filme, não tenho vergonha alguma em dizer que o adoro. Sim, a Page parece um robozinho cool mas isso não à deixa menos adorável. E o personagem do Cera é demais, extremamente bem escrito e interpretado. Além disso, o casal da adoção é otimamente construído também. Enfim, esquecendo as referências cool e o tema polêmico, ainda temos uma pequena pérola.

Revisto em blu-ray, com imagem e som adequados.

House of Wax

House of Wax (Jaume Collet-Serra, 2005)

O filme é fraquinho e infelizmente não ée um snuff com a Paris Hilton mas como sou um porco superficial eu devo dizer que não posso deixar de gostar de uma hora e meia olhando pra carinha linda da Elisha Cuthbert.

Visto em blu-ray com imagem e sons bons.

The Duchess

The Duchess (Saul Dibb, 2008)

Drama de época bem fraquinho. Deve existir uma razão pela qual a duquesa de Devonshire é famosa, mas certamente o diretor não sabe qual é. Ou sabe e não soube transmitir. Digo isso porque a que é mostrada no filme é extremamente desinteressante e o filme em si também o é. E eu geralmente gosto de filmes de época.

Visto em blu-ray com imagem inconstante e som adequado.

Otis

Otis (Tony Krantz, 2008)

Tenta ser um terrir mas não passa de terrível... de ruim.

Visto em blu-ray com imagem e som péssimos.

Cinderella Man

Cinderella Man (Ron Howard, 2005)

Peguemos, à título de comparação, Million Dollar Baby (que eu nem adoro). Ambos são filmes sobre boxe com roteiros corriqueiros, que tentam extrair emoção se baseando em clichês. A diferença entre os dois é que este tem um trabalhador dirigindo e aquele tem um mestre. O Howard precisa comer muito arroz e feijão para que seus filmes tenham um décimo da personalidade e talento dos do Clintão. Não deixa de ser um filme bem assistível esse, mesmo porque o Howard é um bom escoteiro.

Visto em blu-ray com imagem ruim (os realizadores optaram por estourar o brilho e isso caga com o resto) e som bom.

Running with Scissors

Running with Scissors (Ryan Murphy, 2006)

Que filme idiota. Espero que não virem epidemia essas cópias do já quase sempre insuportável Wes Anderson. É um filme sobre retardados feito provavelmente por um retardado. Esses caras precisam entender que quando um filme não faz sentido lógico algum, ele tem que despertar alguma emoção.

Visto em blu-ray com som e imagem fracos.

Crank: High Voltage

Crank: High Voltage (Mark Neveldine & Brian Taylor, 2009)

Talvez seja menos bom que o primeiro, mas é ainda mais psicopata, misógeno, de mau-gosto e, talvez por isso, quase tão foda quanto. Sério, assistir um filme desses em pleno 2009 me deixa extremamente feliz, pois ele caga para qualquer resquício dessa correção política porca da atualidade. Além disso, é muito divertido.

Visto em 720p (mkv)

X-Men Origins: Wolverine

X-Men Origins: Wolverine (Gavin Hood, 2009)

Olha, achei que seria bem pior. As cenas de ação são muito bem feitinhas e o filme até entrega o que promete. O que fode quem não é um adolescente abobado é que a receita de bolo é seguida minunciosamente, ficando aquele gosto de já te comi.

Visto em 720p (mkv)

The Covenant

The Covenant (Renny Harlin, 2006)

Sempre que o Renny Harlin parece atingir o fundo do poço, ele dá um jeito de cavar mais. É impressionante. Aqui temos uma irmandade de bruchinhos (gay isso) em ambientação Barrados no Baile. Imagine a tristeza...

Visto em blu-ray, com imagem e som bem melhores que o filme.

Lesbian Vampire Killers

Lesbian Vampire Killers (Phil Claydon, 2006)

É divertidinho, mas acaba não passando de uma tentativa frustrada de reviver um Shaun of the Dead da vida. E é surpreendente como um filme com esse nome seja ridiculamente pudorento (pouca nudez e pouco lesbianismo), o que é uma grande merda.

Visto em 720p (mkv)

Terminator 2: Judgment Day

Terminator 2: Judgment Day (James Cameron, 1991)

Obra-prima dos filmes de ação/ficção. Nuff said.

Revisto em blu-ray (Skynet Edition) com áudio e vídeo aquém das minhas espectativas.

Severance

Severance (Christopher Smith, 2006)

Sei lá, tenta ser um terrir e não consegue. Depois tenta ser um terror e não consegue. Consegue ser bem besta, contudo. E comigo não funcionaram as referências office-horror.

Visto em 720p (mkv)

Ghost Town

Ghost Town (David Koepp, 2008)

Tinha tudo para ser banal, com seu roteiro convencional e direção vagabunda. Mas aí resolveram enfiar um gênio (Gervais). Fazia muito tempo que eu não gargalhava como fiz aqui. Por favor, vejam isso.

Visto em blu-ray com áudio e vídeo coerentes com o tipo de filme.

Sex Drive

Sex Drive (Sean Anders, 2008)

Comédia adolescente bem acima da média. O donut do mal é muito divertido. Até o Cyclops não faz feio como comediante. E a Amanda Crew tem os dentes mais lindos que já vi. Se fosse uma égua eu comprava.

Visto em blu-ray com áudio e vídeo apenas bons.

Big Trouble in Little China

Big Trouble in Little China (John Carpenter, 1986)

Taí um Carpenter que eu gosto muito. É uma mistureba extremamente absurda e divertida. O Russel canastra interpretando um canastra está bem demais e em vários momentos voltei à minha infância sessão da tarde (China explodindo). Muito, muito bom.

Revisto em blu-ray, com áudio e vídeo espetaculares para a idade e custo do filme.

Sunshine Cleaning

Sunshine Cleaning (Christine Jeffs, 2008)

É muito bem atuado (Amy Adams e Emily Blunt estão bem demais) mas meio robótico em suas tentativas de emocionar. Não diz muito à que veio.

Visto em 720p (mkv).

State of Play

State of Play (Kevin Macdonald, 2009)

Gostei bastante desse, mesmo com o tema evil corporation que já encheu um pouco. O Crowe tem sua melhor atuação desde Gladiator e a McAdams é muito gracinha. Enfim, já vi uns dez filmes assim mas esse é acima da média.

Visto em 720p (mkv)

A Mighty Heart

A Mighty Heart (Michael Winterbottom, 2007)

Deste eu gostei bastante. Um dos melhores pós 11 de setembro à tratar do tema. Talvez a razão do sucesso seja se focar mais na investigação e menos na panfletagem. Jolie está bem, apesar de seu sotaque e gostei da fotografia documental. Enfim, não é de mudar o mundo mas é bom um filme desses não desbancar pra pieguice.

Visto em blu-ray com imagem razoável e som adequado.

Bride Wars

Bride Wars (Gary Winick, 2009)

Eu juro que não faço isso por auto-flagelação. Pelo menos essa não é a idéia inicial.

Visto em blu-ray com áudio e vídeo ok.

Changing Lanes

Changing Lanes (Roger Michell, 2002)

Não é ruim, mas está longe de ser bom. O problema aqui é que a premissa interessante perde sustentação à partir do meio do filme, que descamba para liçõeszinhas de moral bem vagabundas. No mais, direção regular, Affleck ruim como sempre e Jackson menos caricatura que de costume.

Visto em blu-ray, com som e imagem razoáveis.

Daredevil

Daredevil (Mark Steven Johnson, 2003)

É fraco. Mas a versão do diretor o torna menos fraco. Entre os vários erros, o acerto solitário fica por conta do Farrel, que entrega um vilão-caricatura fantástico. No geral, é um filme Ben Affleck (sinônimo pessoal para ruim). E que desgraça de ruim aqueles efeitos especiais onde os atores são substituidos por bonecos digitais.

Revisto em blu-ray com vídeo bom e áudio espetacular, referência.

Immortal Beloved

Immortal Beloved (Bernard Rose, 1994)

As pessoas confundem as coisas, só pode ser isso. Não é porque o filme é baseado em Beethoven e possui obviamente uma trilha sonora foda que ele escapa de ser um apanhado desconexo de cenas, com atuações pífias de 90% do elenco e com uma direção pedante. Se tu bota Ode to Joy pra acompanhar As Branquelas, é claro que vai parecer menos pior...

Visto em blu-ray com imagem e som bem bons para um filme de 15 anos.

Incendiary

Incendiary (Sharon Maguire, 2008)

Bem fraquinho esse drameco pós 11 de setembro. A Willians (que rosto lindo!) se esforça, mas não tem a força que o papel poderia exigir, se fosse bem escrito. Alguns personagens são dispensáveis e termina com a sensação de que Incendiary é o título errado. Deveria se chamar Fainted.

Visto em blu-ray (estreando a LCD 47 full hd) com imagens e sons bem melhores que o filme.

Becoming Jane

Becoming Jane (Julian Jarrold, 2007)

Não tem jeito de não comparar este com o Pride & Prejudice do Wright e não tem como esse vencer. Ali tínhamos um diretor, aqui temos um batedor de cartão. De resto, a zoiudinha não guenta o tranco do papel e o McAvoy manda bem, como de costume.

Visto em blu-ray com imagem e som ótimos.

88 Minutes

88 Minutes (Jon Avnet, 2007)

Já perdi 98 minutos (sim, me enganaram) vendo essa merda e não posso perder muito mais explicando-a. Aliás, acho que faz tempo que eu não vejo um filme como esse, que é um esforço coletivo de ruindade. E não é aquela ruindade justificada pela falta de recursos, o que torna tudo pior. Pacino lixo, roteiro estúpido, direção rasteira, etc, etc.

Visto em blu-ray, com imagem e sons tão fracos quanto o filme.

Eden Log

Eden Log (Franck Vestiel, 2007)

Eu nem ligo de não entender porra nenhuma do que acontece em um filme se cada cena for individualmente interessante. Não é o que ocorre aqui. É apenas um filme estúpido e supostamente climático que além de tudo não diz absolutamente nada.

Visto em blu-ray com áudio e vídeo razoáveis.

Final Destination

Final Destination (James Wong, 2000)

Eu curto muito este filminho. Um horror-for-kids onde a Morte é o vilão? Pois é, e mesmo assim saiu coisa boa. O diretor só fez bosta depois, o que indica que teve mais sorte do que juízo aqui. E desta vez não, mas da primeira eu quase morri de susto com a porra da cena do ônibus (quem viu saberá o que quero dizer).

Revisto em 720p (mkv)

Crimson Tide

Crimson Tide (Tony Scott, 1995)

Esse é o único filme que se salva do Tony Scott, apesar dele. Digo apesar porque ele tenta estragar com suas pirotecnias visuais, sua trilha babaca e sua necessidade de esfregar na nossa cara alguma conclusão. Esse filme definitivamente não precisava de um epílogo. Do lado bom ficam as atuações do par central e a premissa, que é simples e interessante.

Revisto em blu-ray, com áudio e vídeo competentes.

The Gauntlet

The Gauntlet (Clint Eastwood, 1977)

Ainda bem que o Clintão melhorou muito com a idade, pois este aqui é ruim demais. Simplista de tudo, anti-climático, um porre. Aliás, filmes "de ação" dos anos 70 (ou mais antigos) não envelhecem nada bem, até por razões técnicas.

Visto em blu-ray com vídeo ótimo para a idade do filme e áudio razoável, até pela idade.

Blade: Trinity

Blade: Trinity (David S. Goyer, 2004)

Os três Blades são fracos, mas este é disparado o pior, mesmo contando com a tchutchuca Jessica Biel. Incrível como as cenas são quase amadoras. O Goyer já fez algumas coisas boas na vida, mas nenhuma atrás das câmeras.

Revisto em 720p (mkv)

Adventureland

Adventureland (Greg Motolla, 2009)

E ele fez de novo. Após o excepcional Superbad, era meio que esperado que o Motolla viesse com mais uma comédia teen. Mas ele surpreende e nos entrega um fabuloso romance teen, carregadíssimo de nostalgia e clima. Os dois protagonistas estão adoráveis e o timing do diretor é fodasso. É daqueles raros filmes que te jogam de volta à adolescência. Desde Lost in Translation não vejo algo que me traga tanta idenficação. E olha que casal mais guti-guti.

Filme visto em 720p (mkv)

National Treasure

National Treasure (Jon Turteltaub, 2004)

É um passatempo assistível, mas te faz pensar que eles poderiam ter gastado a mesma grana em algo menos banal. Não existe um segundo de personalidade aqui.

Revisto em blu-ray, com áudio e vídeo bons, sem serem espetaculares.

Wo hu cang long (Crouching Tiger, Hidden Dragon)

Wo hu cang long (Crouching Tiger, Hidden Dragon, Ang Lee, 2000)

É um wuxia respeitável e que consegue algo que é obrigatório para o sucesso deste gênero, que é evitar que os clichês melodramáticos se tornem abobados. Não é meu Ang Lee e nem meu wuxia preferido, mas tem grandes cenas e um climão classudo, além de ótimas atuações, especialmente das mulheres.

Revisto em blu-ray, com áudio e vídeo se não espetaculares, cumpridores de suas funções.

The Condemned

The Condemned (Scott Wiper, 2007)

10 condenados à morte são jogados em ilha e qual sobreviver ganha a liberdade, tudo isso transmitiddo via web. O filme critica nossa adoração por violência mostrando exatamente a violência. Isso pode ser tanto genial como incrivelmente estúpido. O filme é produzido por uma federação de luta-livre americana. Ou seja, acho que o dilema está resolvido. Como se não bastasse, é extremamente mal-filmado, atuado, etc. Câmeras tremidas estão na moda, mas pra se obter algum sucesso utilizando-as, é fundamental que se caminhe em pé.

Visto em Blu-Ray, com áudio e vídeo muito bons, jogados fora nesse lixo.

Não me procure mais...

Você já ouviu alguém falar isso na vida real? É patético esse esconde-esconde novelístico...

Temerosidade...

Você não olha para trás, mas percebe que está sendo seguido. Tenta correr mais, mas não abre vantagem, perde. Se arrepia imaginando o pior. Chora.

O CAMPEÃO VOLTOU!

SPFC

Analfabeto...

Sim, já me avisaram que digitei (desculpa do burro) errado o nome do fórum no link.

Foda-se, vai ficar assim.

16 Blocks

16 Blocks (Richard Donner, 2006)

Richard Donner tem meu respeito. Analisando seu histórico no imdb, constatei que gosto bastante de grande parte dos seus filmes. Cinema não tem obrigação de mudar o mundo. E os Donner não mudam, mas divertem honestamente.

Esse menos, mas não é de todo ruim. E o Mos Def tem um jeito de falar tão legal quanto irritante. Eu queria falar como ele pra me vingar de minha esposa, às vezes. Enfim, valeu a hora e meia.

Cães mortos ou feridos: 0.

Vamos...

Bom, sempre achei que blogs pessoais são patéticos. Isso explica esse aqui.

Aqui falarei para meu "vasto" público sobre as diversas irrelevâncias de minha vida tão vazia quanto plena. O foco principal será o cinema em geral, que serve para contradizer meu vácuo existencial.

Vamos ver se tenho saco pra continuar isso.

Tentarei postar diariamente, mas acho difícil conseguir. Aliás, acho impossível.