Somewhere

Somewhere (Sofia Coppola, 2010)

Olha, eu não sei direito como ela faz isso, mas sei que ela quase sempre faz. Creio que o timing é a melhor característica dela. Ela sabe quando parar e quando não parar, no ponto certo para que a cena desperte a emoção que dela se espera. Agora, a Coppola certamente poderia tentar fugir um pouquinho de seu mundo no próximo filme. Acho que já deu tratar dos problemas dos ricos e desocupados.

Visto em mkv (720p)

Battle Royale

Battle Royale (Kinji Fukasaku, 2000)

Caraca, como é foda essa doidera japa. O filme reúne duas das principais características pulp japonesas, que são a esquisitice degenerada e a forte tendência ao melodrama, às emoções mais superficiais. De qualquer forma, funciona que é uma beleza, é bem atuado, bem filmado e tem ótima trilha. Curti bem.

Visto em mkv (720p)

The American

The American (Anton Corbijn, 2010)

Tem muita coisa boa aqui. A fotografia é bem foda, a ambientação é ótima e a atuação inusitada do Clooney são demais. Porém, aparentemente o diretor se esqueceu do ritmo para fazer algo mais "artístico", deixando a parada toda mole demais. Além disso, é um filme frio, sem tanta vida.

Visto em mkv (720p)

Piranha

Piranha (Alexandre Aja, 2010)

Porra, o Aja entendeu certinho o que se espera de uma refilmagem de Piranha. Boobs and Blood. Sim, é rasteiro, é abobado mas são a a essência do cinema trash, que tem muitos e muitos filmes lançados não à toa. Ótimo ver um filme desses lançado nessa época de correção política e falso puritanismo. Que venha o 2, se vier!

Visto em mkv (720p)

Desperado

Desperado (Robert Rodriguez, 1995)

Esse é disparado o melhor Rodriguez para mim. Todo o clima formado é muito bom, os personagens principais e coadjuvantes são bem "lembráveis", as cenas de ação são bacanas e a Hayek nunca esteve tão deliciosa. Além disso, amo a música de abertura.

Revisto em mkv (720p)

As Soon the Darkness

As Soon the Darkness (Marcos Efron, 2010)

Estou preocupado. As duas meninas do filme são tão gatinhas quanto magrelas. Elas juntas devem pesar 25 quilos. Isso é deprimente. E o mais triste é que eu assisti o filme apenas por uma delas, a outrora desinibida (e com nome de atriz pornô) Amber Heard. Nesse filme ela aparece de camisola e sutien. Pode isso arnaldo? O filme, bom, um dos piores de sempre, recomendadíssimo.

Visto em mkv (720p)

The Social Network

The Social Network (David Fincher, 2010)

O maior mérito do Fincher aqui é fazer com que algo potencialmente chato tenha um ritmo quase alucinante. Estamos falando de duas horas de tribunal e computadores, sem nenhuma cena de ação e em que os minutos voam. Além disso, é tecnicamente foda, como é usual do cara. Ótimo filme, nada de obra-prima, entretanto. Longe de ser o melhor do Fincher.

Visto em mkv (720p)

The Fugitive

The Fugitive (Andrew Davis, 1993)

Esse é daqueles filmes onde tudo é preparado de forma à fazer com que o filme seja esquecido em pouco tempo. Sabe-se lá porque diabos, neste caso algum milagre cinematogáfico tomou conta e fez com que tivéssemos um grande filme. Revejo sempre.

Revisto em blu-ray.

Machete

Machete (Robert Rodriguez, Ethan Maniquis, 2010)

É um filme de uma nota só, o que pode ser meio frustrante, mas porra, como é ótimo ver o Trejo como protagonista de algo. O maluco tem um dos rostos mais marcantes do cinema e ver aquele bicho feio pegando Albas, Lohans e afins é bacanudo.

Visto em mkv (720p)

The Town

The Town (Ben Affleck, 2010)

Ahh, eu gostei até. O Affleck manda muito bem na direção. O problema foi se colocar como protagonista. É a melhor atuação dele, mas o cara não guenta carregar um filme, tanto que em todas as horas em que a Hall e o Renner aparecem, ele some. Destaque para o Hamm, que não conhecia e me surpreendeu bastante.

Visto em mkv (720p)

Despicable Me

Despicable Me (Pierre Coffin, Chris Renaud, 2010)

É legalzinho, mas está longe de chegar perto das melhores animações do ano. Tá certo que Toy Story 3 e How to Train Your Dragon são muito fodas e ferram a concorrência, mas não consigo deixar de pensar que esse tinha mais potencial do que entrega. E cá entre nós, a voz do Carrel, com sotaque e tudo, não orna com um "vilão".

Visto em mkv (720p)

Enter the Void

Enter the Void (Gaspar Noé, 2009)

Isso vai ser maior que de costume. Este aqui, assim como irreversível, é um filme dificílimo para que eu avalie. De certa forma, eles são muito semelhantes. Ambos são um espancamento absurdo de forma sobre conteúdo. O Noé deve ser tecnicamente o melhor cineasta dos últimos tempos, coisa de vanguarda mesmo. O que ele faz aqui é estupidez, é uma obra hipnótica, de estética transgressora e uma combinação maravilhosa de áudio e vídeo, ambos inovadores cena à cena. É definitivamente obra-prima neste aspecto e felizmente este é o aspecto que mais valorizo. Por outro lado, em ambos os casos, o conteúdo dramático é ambicioso demais para o que entrega, que é quase nada. Isso apequena um pouco a experiência em parte da seção, além de desembocar em um final pra lá de óbvio. No final, entre mortos e feridos temos algo que, ao meu ver, é necessário que se veja, nem que seja para que se odeie.

Visto em mkv (720p)