domingo, 28 de fevereiro de 2010

La double vie de Véronique


La double vie de Véronique (Krzysztof Kieslowski, 1991)

Poderia iniciar outro enorme debate sobre forma X conteúdo usando esse filme como base. Certamente os lados se dividiriam em uma batalha colossal sobre o que mais importa aqui. E só isso já prova a força do filme. Eu sinceramente boiei boa parte do longa, mas enquanto boiava, foi presenteado minuto após minuto com a combinação perfeita entre som e imagem. A Jacob e todo lugar onde ela está são elevados à status divinos pelo Kieslowski. Foda. Ahh, e a Jacob é mega-sexy!

Visto em mkv (720p)

Where the Wild Things Are


Where the Wild Things Are (Spike Jonze, 2009)

Tenho enorme dificuldade em acatar filmes com temáticas infantis ou destinados (mesmo que em parte) à públicos infantis. Esse aqui fica num limbo pois é um filme pensado por uma criança (sem crítica aqui) e executado para adultos. Isso me fez gostar menos do que o filme merecia. Mas enfim, os bonecos são fantásticos e o filme merecia qualquer prêmio por efeitos especiais e o Jonze filma muuuito bem, ele faz alguma mágica pra te botar no meio das cenas dele, não é possível. Mas o parágrafo derradeiro tem que ser sobre a trilha, que é uma palhaçada de linda, divina, eleva demais o filme, sendo intrusiva ou não. Aliás, como o material em si não me atraí tanto, achei até boa a intrusão.

Visto em mkv (720p)

Frantic


Frantic (Roman Polanski, 1988)

É um thriller simples e bem escrito como vários que tivemos na década de 80. A diferença é que é dirigido por um cara genial e caras geniais tendem a melhorar o material que possuem em mãos. O Polanski ligou a chavinha da eficiência e botou pra quebrar. Nada fora do lugar, nenhum casting errado, Morricone mandando bem como sempre na trilha, cenas editadas na medida exata, enfim, um filmasso. Além disso, tem o Ford emprestando sua sempre eficiente persona.

Visto em mv (720p)

sábado, 27 de fevereiro de 2010

[REC] 2


[REC] 2 (Jaume Balagueró, Paco Plaza,2009)

Não dá nem um décimo do cagasso monstro que o primeiro deu e tem uma narrativa paralela meio besta, mas os caras tem talento e produzem algo ao menos digno, levando-se em conta que o filme nem deveria existir. Tem uma cena vista em sombras que é bem bacana. Aqui a parada é bem calcada em O Exorcista mesmo. Gostei bastante, apesar dos pesares.

Visto em divx.

Fargo


Fargo (Joel Coen, 1996)

É muito foda essa capacidade dos Coen em transformar o comum, banal, feio em algo bizarro, surpreendente. Aqui eles nos entregam mais uma OP, seja em forma ou conteúdo. Aliás, o Tommy Lee Jones de Onde os Fracos... poderia ser uma McDormand (perfeita aqui) com mais tempo de vida. Enfim, foda. Eu nunca foi "o" fã dos Coen, mas depois dessa leva recente e de ter visto Blood Simple., não tem como não chamá-los de gênios.

Revisto em mkv.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

The Bourne Identity


The Bourne Identity (Doug Liman, 2002)

Embora esse seja o menos bom dos três, ainda é bom pra caralho. O Liman mandou muito bem aqui, criando um alicerce seguro para as superiores sequências. Adoro várias cenas, mas as de luta no braço são muito fodas. Sou um action junkie mesmo. E que trilha...

Revisto em blu-ray.

Star Trek


Star Trek (JJ Abrams, 2009)

O Abrams está se tornando um dos melhores diretores pop da atualidade. Aqui ele pega um material perigoso e se esbalda, sempre com sua câmera meio tremida demais e sua montagem fodástica. Ótimo filme, linearmente ótimo. E talvez esteja aí seu único defeito. Já tinha percebido isso no MI: III. Falta algo a mais no climax. De qualquer forma, é a terceira de muitas revisitadas. E que BD.

Revisto em blu-ray.

Bangkok Dangerous


Bangkok Dangerous (Oxide Pang Chun, Danny Pang, 2008)

Sério, o que leva algum produtor de hollywood a chamar os Pang Brothers (eles usam este nome) para dirigir um filme de ação? Fui procurar e vi que é uma refilmagem de um grande sucesso deles mesmo. Pois é, grande sucesso na Tailândia, se for. Pang Brothers, é cada uma. Não, e o filminho é muito vagabundo, mal filmado, tem o Nick Cage no seu pior, etc. Mas como eu vejo qualquer merda...

Visto em mkv.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

The Messenger


The Messenger (Oren Moverman, 2009)

Gratíssima surpresa esse pequeno grande drama sobre os efeitos devastadores de uma guerra qualquer, idiota ou não. Bom estudo de personagens. O diretor é discreto e carrega as cenas até onde elas deveriam ir, não aliviando pro nosso lado, mas o grande trunfo aqui são as atuações do Foster e do Harrelson, ambas dignas de nota e prêmios.

Vistoem divx.

Hot Fuzz


Hot Fuzz (Edgar Wright, 2007)

Esse é demais. Hilário do início ao fim, não tem como errar. Se nego não pegar as "homenagens" aos Bays da vida, vai se divertir demais com a montagem alucinada ou com os personagens bizarros, com destaque para o ex-Bond canastríssimo. Grande filme. Só quero ver se o Wright sabe fazer algo diferente agora.

Revisto em blu-ray.

Lovely Bones


Lovely Bones (Peter Jackson, 2009)

Achei um engodão cinematográfico. É bunitinho e tals mas é absolutamente sem sentido, sem coração. O Jackson filma bem mas é muito deslumbradão com o CGI dele, tanto quando tenta ser, sei lá, paradisíaco quanto quando tenta impactar (final). O fato é que faltou brutalidade aqui, precisava de mais bagos.

Visto em divx.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Invictus




Invictus (Clintão, 2009)

Achei menos bom que seus últimos trabalhos, mas é claro que um filme de esporte do Clintão tende a ser melhor que os outros. Gosto da persona do Freeman e aqui ele interpreta Freeman com sotaque (irritante, diga-se). O Damon não faz nada demais e o filme, como o Clintão sempre faz, flerta bastante com a pieguice, geralmente escapando, mas neste aqui acho que ele caiu em algumas armadilhas aqui e ali.

Revisto em blu-ray.

Blood Simple.


Blood Simple. (Joel Coen, 1984)

Caralho, que filmasso. Talvez o melhor dos Coen e certamente um dos melhores da década de 80. Além de ser genial narrativamente, a edição é perfeita e inventiva, a fotografia fodassa e a trilha pegajosa e muito boa. Agora, o que mais encanta é como essas virtudes todas se encaixam em um conjunto harmonioso. É bem mais que um exercício de gênero, é praticamente uma redefinição do mesmo. OP, sem medo de ser feliz.

Visto em divx.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

An Education


An Education (Lone Scherfig, 2009)

Esse é ótimo! É um historinha simples e eficiente, bem dirigida e tals mas dois fatores elevam demais a coisa. Os diálogos inspiradíssimos (o Hornby manda bem demais) e principalmente a atuação e presença de cena da Carey Mulligan. É daquelas atuações magnéticas e geniais. Da vontade de abraça-la a cada frame. E o oscara vai pra Sandra Bullock, vai entender.

Visto em divx.

The Blind Side


The Blind Side (John Lee Hancock, 2009)

Absurdo esse filminho linear e desprovido de qualquer real atrativo ter sido indicado ao Oscar. E a Bullock não merece prêmio algum. Nem vou entrar na questão de ela ser ou não ser boa atriz porque aqui ela não tem chance de demonstrar nem que é boa ou que é ruim. Seu personagem é raso, light como o filme, sem conflito, como o filme. É plenamente assistível, mas totalmente esquecível também.

Visto em divx.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Precious: Based on the Novel Push by Sapphire


Precious: Based on the Novel Push by Sapphire (Lee Daniels, 2009)

Sei lá qual é a desse filme mas entendo perfeitamente porque agradou tanta gente. Agradou porque muita gente é idiota. Eu me pergunto porque não gostei, já que também sou idiota. Acho que se eu fosse preto, meu pai tivesse me enrabado, eu fosse analfabeto, minha mãe me espancasse, eu vivesse no gueto, tivesse um filho retardado ou fosse aidético talvez eu gostasse. Mas sabe, eu nem ligaria de ver toda essas merdas apresentadas sob roupagem indie/ruim se elas fossem um caminho, e não o destino final.

Visto em divx.

Children of Men


Children of Men (Alfonso Cuarón, 2006)

Ahh, esse filme é genial. O Cuarón tava inspiradíssimo na direção e cria cenas extremamente fodas, como os plano sequencia do carro e do final. Além disso, é bem editado, atuado e bem pouco estúpido. Se há alguma falha é a pouca sutileza com que o tema é tratado. Destaque para o trabalho de som, que é fantástico. Não é barulhento mas é foda.

Revisto em blu-ray.

The Matrix Revolutions


The Matrix Revolutions (Andy e Lana Wachowski, 2003)

Aqui os brothers se perderam completamente. Não souberam como finalizar a história com estilo e se enforcaram na própria corda. Todo o lance de Neo ser apenas mais um fez com que o desfecho ficasse meia foda. Além disso, chatíssima aquelas lulas tentando invadir Zion. Tudo que o primeiro filme tinha de inovador este tem de corriqueiro e vagabundo. Um exemplo até óbvio é a resolução com o Merovingian.

Revisto em blu-ray.

Kill Bill - Vol 2


Kill Bill - Vol 2 (Taranta, 2003)

Também é foda e tem passagens memoráveis, como o discurso "We deserve to die" do Budd, a cena do caixão, Pai Mei e o final lindasso. Acho que prefiro o primeiro porque é menos parado, o que provavelmente me revela um estúpido.

Revisto em blu-ray.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Kill Bill - Vol 1


Kill Bill - Vol 1 (Taranta, 2003)

OP. Eu, diferente da maioria, considero os dois volumes bem diferentes. Já gostei mais desse, depois do Vol 2 e agora acho que torno a gostar mais desse aqui. Acho a trilha desse melhor e a O-Ren Ishii o melhor dos personagens "do mal" excluindo o próprio Bill. De qualquer forma, ambos os filmes são obras-primas, embora inferiores ao Basterds por serem exercício genial de estilo e faltar um pouco de coração. Tenho que falar do áudio desse BD, que é simplesmente genial. Se eu quisesse convencer alguém a entrar no mundo hi-def de áudio, acho que seria esse que eu rolaria. A cena de luta inicial é um festival sônico.

Revisto em blu-ray.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Death Sentence


Death Sentence (James Wan, 2007)

É apenas um revenge flick que não seria nada demais se não fosse muito bem filmado e não carregasse muito em um gore interessantíssmo. O Bacon está foda como sempre (ator subestimado) e o diretor tem umas cenas inspiradas (plano sequencia no estacionamento). Tem muuuuitas falhas, mas são bem compensadas.

Revisto em mkv (720p)

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Mystic River


Mystic River (Clintão, 2003)

É um grande filme. Já disse isso, mas é impressionante como o Clint despeja seriedade e sobriedade neste dificílimo tema. O Robbins tenta estragar tudo mas o Penn vem e salva, em uma atuação fodassa.

Revisto em mkv (720p)

The Matrix Reloaded


The Matrix Reloaded (Andy and Lana Wachowski, 2003)

Este ainda é aceitável, embora tenham se empolgado com o CGI e tenham achado que o roteiro era realmente importante ou legalzão. Sabe quando uma piada é esticada além do limite do engraçado? Gosto da cena na estrada e detesto o bonequinho digital lutando com n Smiths.

Revisto em blu-ray.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Flesh+Blood


Flesh+Blood (Paul Verhoeven, 1985)

Ok, o Verhoeven pegou a táboa dos mandamentos, uma listinha com os 7 pecados capitais e partiu pra fazer um filme e mandar tudo isso se foder. É incrível como o tio não conhece limites. Claro que as cenas de batalha estão datadas, mas a putaria permanece em toda sua gloria. E tenho certeza que a Leigh não devia saber onde estava se metendo. Ela é uma mega-puta aqui. Não tem como não gostar do tio degenerado.

Visto em divx.