A Lonely Place to Die

A Lonely Place to Die (Julian Gilbey, 2011)

Ouvi falar muito bem desse mas me decepcionei um pouco. Ele não deixa de ter adrenalina suficiente, mas no fim das contas é filme B vendido como A. Eu não gosto disso. Se é trash, ok, eu adoro trash, mas não precisa botar tênis de marca.

Visto em mkv (720p).

Kill List

Kill List (Ben Wheatley, 2011)

Esse filme me faz querer ter mais leitores do que as meia-dúzia de gatos-pingados que se prestam à ler as bobagens que escrevo. Certamente ele passará batido por muitos e isso é um imenso desperdício, pois a parada é boa demais. O troço junta drama familiar, assassinos contratados e ocultismo no mesmo balaio e se sai muito bem. Brit flick da melhor qualidade.

Visto em mkv (720p)

Guilty of Romance

Guilty of Romance (Sion Sono, 2011)

Olha, esse é o segundo filme do Sono que vejo e o segundo que não entendo bulhufas, mas continuo interessado até o fim. Ver um diretor japonês se destacar pela bizarrice é um feito, já que o padrão é que eles sejam bizarros. Mas a parada é muito bem dirigida e, para não esquecer o trocadilho infame, não dá sono algum...

Visto em divx.

Fatal Conflict

Fatal Conflict (Lloyd A. Simandl, 2000)

Não existe um gênero melhor para o cinema vagabundo do que a ficção científica. Ver os caras simulando o futuro com 2 tostões no bolso é genial. E os caras não tem a mínima vergonha na cara. Genial! E tem a Wuhrer de bônus...

Visto em divx.

Texas Killing Fields

Texas Killing Fields (Ami Canaan Mann, 2011)

Depois de ver esse só podemos concluir que talento definitivamente não vem da genética. Estão vendo aquele Mann no final do nome da diretora? Pois é, é a filhota do mestre. Seria demais termos uma Sofia Coppola 2, o Retorno. E curioso que ela tenta imitar o papis, mas nem rola. E olha que o elenco ajuda, embora o enredo não.

Visto em mkv (720p)

Babylon A.D.

Babylon A.D. (Mathieu Kassovitz, 2008)

Olha, até que o carisma do Diesel e algumas cenas de ação interessantes seguram razoavelmente bem o filme até perto do final. Depois disso não tem mais como e o filme culmina em um dos mais anti-climáticos e capengas desfechos que eu já tive o desprazer de ver. Uma bobajada sem sentido e pior, sem graça nenhuma.

Revisto em blu-ray.

Catch .44

Catch .44 (Aaron Harvey, 2011)

Esse diretorzinho de meia tigela achou que imitar Tarantino é apenas colocar diálogos despojados e desconexos da trama, salpicar com pequenas porções de violência e retalhar a cronologia da parada. Ahhh filhão, se fosse fácil assim, teríamos um monte de obra-primas todo ano...

Visto em mkv (720p)

Con Air

Con Air (Simon West, 1997)

É claro que existem filmes de ação noventistas melhores do que esse, mas não creio que exista algum tão representativo quanto. Porra, tudo o que amamos (e odiamos) do cinema testosterona daquela época está aqui, explodido, chacoalhado e resumido em one-liners. E o mais importante, sem (ou com pouco) CGI vagabundo para estragar a festa...

Revisto em blu-ray.

Father of Invention

Father of Invention (Trent Cooper, 2011)

Acho que o objetivo aqui originalmente era de certa forma fazer graça com aqueles produtos breguíssimos tipo facas Ginsu (que cortam até parasuso!). O problema é que os envolvidos vestiram os shortinhos de Tony Little (google nele!) e acabaram fazendo um filme tão cool quanto curtir baladinha atrás de igreja do interior.

Visto em mkv (720p)

Waterworld

Waterworld (Kevin Reynolds, Kevin Costner, 1995)

Na época pintaram esse como um enorme desastre, mas acho que cometeram uma injustiça. Sim, o filme gastou muito mais do que oferece, mas isso é problema de quem pagou, não nosso. Nossa "função" é assistir e gostar ou não. E eu gosto bastante desse elefantão, desengonçado e muito divertido.

Revisto em blu-ray.

Mission: Impossible - Ghost Protocol

Mission: Impossible - Ghost Protocol (Brad Bird, 2011)

Essa é uma cinessérie interessante. O primeiro é um thriller de espionagem fantástico que só poderia ter sido feito por Deus. O segundo é uma palhaçada que se leva à sério, bizarramente. O terceiro é sóbrio e um baita filme de ação e este quarto é um esquema meio True Lies, que reconhece seus absurdos e brinca com eles. Com exceção do segundo, todos ótimos filmes. Pena que o som do cinema onde vi parece brasília de baiano com o volume no talo, tocando forró.

Visto no cinema.

The Ides of March

The Ides of March (George Clooney, 2011)

Esse é bão pra caramba. Quando sentei pra ver, pensei: Hummm, filme sobre politicagens, cheiro (?) de pastel de chuchu. E não é que me enganei? É um baita de um thriller, tem uma atuação fodassa do Gosling e consegue te fazer se importar com algo à princípio chato pra caceta.

Visto em mkv (720p)

Contagion

Contagion (Steven Soderbergh, 2011)

Ok, esse é sem dúvida o melhor filme já feito sobre epidemias eem toda a história do cineema. Agora pense, quantos filmes sobre epidemia tu conhece? Quantos filmes bons sobre epidemia? Tá difícil? Pois é, e isso já faz a primeira frase da resenha, que parecia indicar um filme fenomenal, ficar mais fraquinha. Enfim, o filme não é ruim, mas muito bom também não é.

Visto em mkv (720p)

Mighty Aphrodite

Mighty Aphrodite (Woody Allen, 1995)

Eu não acho que o Woody Allen já tenha feito algum filme ruim, pelo menos dos que eu vi. Teve alguns que eu gostei mais e outros menos (como o último dele). Esse se encaixa na categoria do menos, embora o personagem da Sorvino seja divertidíssimo e vários diálogos sejam deliciosos, o que é típico do Allen.

Visto em mkv (720p)

Abduction

Abduction (Jon Singleton, 2011)

Seria muito fácil pra mim jogar toda a conta dessa bosta de filme nas contas do moleque, que é ruim demais, mas existem diversos outros "culpados" com muito mais vivência, como o péssimo diretor, roteirista, eu, por ter visto, etc. Fora que dá vergonha ver um bando de ator bom roendo o osso.

visto em mkv (720p)

Moneyball

Moneyball (Bennett Miller, 2011)

Eu não posso deixar de enfatizar o quanto baseball é chato. PQP, que esporte chato. Botcha e gamão são mais emocionantes. Dito isso, ainda bem que o filme não fica mostrando muito jogo dessa buesta. O lance aqui são as negociatas baseadas na inovadora (para o baseball) tática de utilizar estatística para definir qual jogador contratar. Perceberam que eu expliquei sobre o quê é o filme ao invés de falar sobre ele? Pois é...

Visto em mkv (720p)

Pulp Fiction

Pulp Fiction (Quentin Tarantino, 1994)

Agora estamos falando do "real deal". Olha, fica difícil pra mim escolher qual é melhor entre esse e Bastardos Inglórios. Enquanto o segundo demonstra todo amor do Taranta pelo cinema com emoção (que falta aqui), esse deve ser o filme mais "cool" já filmado, além de ter provocado uma reviravolta no cinema. Amo ambos e quase tudo mais que esse gênio faz.

Revisto em blu-ray.

Things to Do in Denver When You're Dead

Things to Do in Denver When You're Dead (Gary Fleder, 1995)

Esse é mais um daqueles spoofs de Tarantino. O curioso desse tipo de filme que proliferou nas duas décadas passadas é que eu acabo gostando da maioria, mesmo sabendo que são plágios de algo muito melhor que eles. É aquele tipo de filme pode ser Pepsi. Eu prefiro Coca, mas pode ser pepsi, só não pode ser tubaína.

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Final Destination 5

Final Destination 5 (Steven Quale, 2011)

Essa cine-série é como reprise de Chaves. Tu sabe que a mesma merda vai acontecer, assiste mesmo assim e se diverte. É sempre bacana ver as novas mortes da "Morte". Deve ter sido exatamente isso que eu disse do 4 e provavelmente vai ser isso que vou dizer do 6, que certamente verei e gostarei.

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Drive

Drive (Nicolas Winding Refn, 2011)

Sendo um filme sobre um motorista/piloto, não deixa de ser curioso o quanto a parada é calma, paulatinamente conduzida pelo Refn do fantástico Valhalla Rising. Este, como aquele, é um filme contemplativo, pontuado por algumas explosões de ultra-violência. O cara filma bem demais, mas não acho que chega à redefinir o gênero como alguns andam dizendo. Aliás, acho que o gênero (ação) vai muito bem sem nenhum diretor cult para quebrar paradigmas.

Visto em mkv (720p)

Warrior

Warrior (Gavin O'Connor, 2011)

O filme é clichê do primeiro ao último minuto. Quase todas as convenções estão aqui, na cara, diretas. Mas a tua e a minha vida são mais importantes no clichê, quando alguém morre, alguém nasce, alguém casa, alguém sofre, alguém que tu quer faz algo que tu espera (ou que não espera). E o filme é ótimo, talvez até por tudo isso. As atuações aqui são muito fodas, com destaque para o Nolte e especialmente para o Bane. Sim, o Bane. Tem uma cena na praia à noite em que o Hardy detona tudo, sem dar porrada.

Visto em mkv (720p)

The Rocketeer

The Rocketeer (Joe Johnston, 1991)

Engraçado quando um filme tem um fator que é muito bom enquanto todos os demais são razoáveis ou ruins. Isso gera uns troços mutantes como esse aqui. Eu simplesmente adoro a ambientação da coisa toda. O lance da era de ouro de Hollywood, misturado com nazistas e detetives/bandidos dos anos 30. Juntaram tudo de bacana em um filme. O problema é quase todo o resto, com destaque para as ceninhas bestas de ação e o protagonista inexistente.

Revisto em mkv (720p)

The Debt

The Debt (John Madden, 2011)

Esse tem umas escolhas narrativas bem questionáveis e que o fazem demorar demais para engrenar. Quando engrena, é satisfatório, mas aí tu entende o porque da narrativa fragmentada e tem vontade de enforcar o diretor, por ter usado de um artifício que faz tão mal ao filme por um motivo tão besta. Se fosse apenas um retro-spy, seria muito melhor. E outra, tem uma certa OP chamada Munique com temática parecida, o que não ajuda na comparação.

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Puncture

Puncture (Adan Kassen, Mark Kassen, 2011)

Hum, alguém achou que o Evans era um bom ator e resolveu dar um papel que não seja de algum herói de quadrinhos para ele. Peraí, ele até estava bem no Capitão América, mas não tem a menor condição de carregar um filme onde a atuação realmente conta. Ainda mais se o resto do filme não ajuda em nada.

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Margin Call

Margin Call (J.C. Chandor, 2011)

Caraca, quem diria que um filme sobre uma coisa tão chata (bolsa de valores) seria tão bom. E não me venham com Gordon Gekko porque nem curto muito o filme do Stone. Sério, não dá pra não achar foda um filme onde tu não entende 99% do que é falado e mesmo assim se emociona, se envolve. E o elenco, fantástico.

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Straw Dogs

Straw Dogs (Rod Lurie, 2011)

Olha, fazer um remake de um filme tão foda quanto Straw Dogs não parece ser uma boa idéia. De qualquer forma, dos que temos por aí, esse é um dos melhores. Claro que falta a edição foda do original (até tem uma homenagem em determinado momento), mas o cara mantém a parada toda tão tensa quanto, além de manter o famoso chauvinismo do Peckinpah intacto. E os minutos finais são muito bons!

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Colombiana

Colombiana (Olivier Megaton, 2011)

Julgando o nome do diretor, duas vertentes se formam. Os otimistas diriam que esse cara só poderia apresentar um filme bombástico, diversão de primeira linha, ação ininterrupta. Já os realistas diriam que o filme não poderia ser nada mais do que uma bomba. É, quando você acha que tudo vai dar errado, pode estar certo que vai mesmo. Que lixo de filme.

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Fright Night

Fright Night (Craig Gillespie, 2011)

Não entendi direito porque gostaram tanto desse. Sim, ele fica acima da média dos filmes sobre vampiros, mas temos que nos lembrar que 4 filmes do Crepúsculo baixaram essa nota de corte consideravelmente. Porra, o McLovin tinha que ser mais usado, o garoto é engraçadíssimo. Gostei também do Farrell, embora ache que os elogios tenham sido exagerados.

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Frankenhooker

Frankenhooker (Frank Henenlotter, 1990)

Melhor que dizer o que achei, é apenas descrever do que se trata. Nerds perde a namorada em um acidente com um cortador de grama, guarda a cabeça dela e resolve à trazer de volta a vida. Para isso ele utiliza partes de prostitutas que explodiram ao utilizar um tipo de crack que ele inventou. Daí surge Frankenhooker! Roteiro simplesmente genial para os que apreciam um bom trash. Pena que o filme seja apenas bonzinho.

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Cowboys & Aliens

Cowboys & Aliens (Jon Favreau, 2011)

O Favreau é daqueles diretorzinhos que tem mais sorte do que juízo. Ele deu a imensa sorte de ter tido um protagonista foda no Iron Man e sua mediocridade não ter ficado tão aparente. Aqui ele escala um ator tão respeitável quanto fraco (Craig), junta com mais um monte de incompetentes ou decadentes (Ford) e faz um baita de um picolé de chuchu, estragando uma premissa que é sonho molhado de todo nerd que se preze (se há algum nerd que se preze).

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The Guard

The Guard (John Michael McDonagh, 2011)

Se tem algo melhor que o sotaque inglês, é o irlandês. E esse filme é calcado fortemente na irlanda e em seu ótimo protagonista (Dumbo Ears Gleeson). Já vimos mil vezes a historinha, inclusive o tipão do cara do título, mas não nos cansamos de ver quando a parada é feita honestamente e ranca umas risadas.

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Cold Fish

Cold Fish (Sion Sono, 2011)

Esse é mais um exemplar do que se pode esperar do cinema japonês, ou seja, gritaria, gemidos, sangue, sexo demente e muita qualidade. O bagulho é extremamente depravado e, daquele jeito que só os orientais sabem fazer, muuuito engraçado. Tá certo que poderia ter um pouco menos que duas horas e meia, mas é tanta coisa WTF que vale o tempo.

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The Dukes of Hazzard

The Dukes of Hazzard (Jay Chandrasekhar, 2005)

Todo o filme é apenas um pretexto para se mostrar cenas de corrida/perseguição. Fato. Agora, até que as cenas não são ruins, então até que é justificável. E tem a Jessica Simpson com seus dois maravilhosos... neurônios.

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The Getaway

The Getaway (Roger Donaldson, 1994)

O filme não é grande coisa, embora tenha a Basinger nos seus últimos dias de glória e alguns tiroteios empolgantes, bem típicos dos filmes da década de 90. Agora, acho que vale a pena mencionar a figura onipresente de um cara que, embora ator limitado, tem uma persona foda. Michael Madsen! Esse é THE MAN!.

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Cannibal Holocaust

Cannibal Holocaust (Ruggero Deodato, 1979)

Estou confuso. Esse é certamente o filme mais revoltante que já vi. Não há desculpa para as cenas de mortes reais de animais. Além disso, o Deodato certamente faz aqui exatamente o que ele critica. Entretanto, narrativa e cinematograficamente o filme é muito foda, todo o conceito POV e a parada metalinguística são muito bem sacadas. Difícil que exista um filme de canibal melhor do que esse, mesmo que não haja nenhuma justificativa para se fazer filmes de canibais. Enfim, é o melhor que poderia ser, mas não deveria ser.

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Soldier Blue

Soldier Blue (Ralph Nelson, 1970)

É um western pró-índios deveras estranho. Durante grande parte da projeção ele tenta fazer graça, flertando com um exploitation barato. Parecia que as letrinhas ativistas do começo eram de outro filme. Aí, no final, do nada, vira uma matança sangrenta digna de um cannibal movie. Sei lá, só sei que a Candice Bergen era pegável, mesmo o filme sendo uma buesta.

Visto em mkv (720p)

Melancholia

Melancholia (Lars von Trier, 2011)

O Trier é daqueles diretores extremamente aparecidos, exibidos mesmo. A vantagem dele é que ele também é muito talentoso. Aqui temos um filme de preparação para o desastre onde muito pouca coisa faz sentido e mesmo assim ele quase não deixa de ser interessante ou intrigante ao menos. E tem cenas belíssimas.

Visto em mkv (720p)

The Cannonball Run

The Cannonball Run (Hal Needham, 1981)

Poxa, geralmente eu gosto desta comédias automobilísticas oitentistas. Mas este aqui é muito fraquinho. Fiquei procurando graça cena à cena e o filme acabou.

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The Devil's Double

The Devil's Double (Lee Tamahori, 2011)

A premissa inspira sucesso mas os envolvidos entregam fracasso. Sério, se alguém competente abordasse o fator psicológico desse lance de ser dublê 24/7 de alguém desprezível, poderia ter virado um filmasso. Aliás, acho que até tentaram isso, mas além dessa incompetência, tem a de querer contar uma historinha linear e verídica, com letrinha e tudo no final. E com direção, atuações (o Cooper salva em partes) e roteiro porcos, não dá.

Visto em mkv (720p)

Cape Fear

Cape Fear (Martin Scorsese, 1991)

É um dos Scorseses mais extremos, no sentido transloucado e claramente pulp com que ele filma. Os closes no estilo Shawn Brothers, os cortes rápidos e bruscos, os posicionamentos maluquetes de câmera. Até por isso, está quase no topo da minha lista do mestre. Além dele, temos a atuação de desenho animado do De Niro que nem por um segundo deixa de ser genial, hillbilly style. Junta tudo e temos uma obra-prima.

Revisto em blu-ray.

Our Idiot Brother

Our Idiot Brother (Jesse Peretz, 2011)

Esse é daqueles filmes em que o protagonista é um idiota muito simpático. Sim, isso é quase um gênero. Claro que o melhor do gênero é a OP um certo filme de um certo The Dude, mas o Paul Rudd entrega um trabalho muito bacana nesse. Ele consegue transformar seu idiota em mais do que um cara engraçadinho que ama seu cachorro. Ele cria um personagem completo. E o restante do cast ajuda bem também.

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30 Minutes or Less

30 Minutes or Less (Ruben Fleischer, 2011)

Esse é uma daquelas comediazinhas negras sobre idiotas fazendo idiotices criminosas. Tem a enorme vantagem de ser bem curtinho (sim, isso geralmente é uma vantagem) e não deixa de ter umas piadinhas engraçadas, mas não posso me deixar de sentir como a Dory de Procurando Nemo, já que em 30 minutos ou menos vou esquecer do filme todo.

Visto em mkv (720p)

Friends With Benefits

Friends With Benefits (Will Gluck, 2011)

Ok, eu gostei bastante dos diálogos escritos para esse filme. No papel eles soam perfeitamente adequados, nas atuações ótimas do Timberlake e da Kunis eles também soam bacanas mas na vida real ninguém fala assim. Sou sempre o primeiro à dispensar veracidade em cinema, mas juro que gostaria de ver uma rom-com onde as personagens falassem o que as pessoas falam. Ou que não vivessem em um conto de fadas, sei lá. E o esqueminha metalinguístico, hummm.

Visto em mkv (720p)

Conan the Barbarian

Conan the Barbarian (Marcus Nispel, 2011)

Nossa, esse filme é uma vergonha. O original era um filme tão falho quanto marcante. Já esse aqui é um amontoado de cenas esquecíveis. O Nispel foi tão incompetente que não conseguiu gerar uma cena de gore boa ou uma cena de nudez interessante. Agiu claramente como um imã de merda. É uma pena, pois matou na raiz uma cinessérie que tinha potencial em mãos talentosas.

Visto em mkv (720p)

La Rafle.

La Rafle. (Rose Bosch, 2010)

Eu sempre acho interessante quando alguma parte da história da segunda guerra é transformada em filme, mas nesse caso, como em tantos outros que tratam do tema, os envolvidos se preocupam mais em contar a história do que criar um bom filme. Para quem acha que cinema só serve pra contar historinha, funciona. Ps: a Melanie Laurent, motivo pelo qual vi o filme, é estupidamente linda. Deve ser a mulher que mais acho linda no cinema atualmente.

Visto em mkv (720P)

Fast & Furious

Fast & Furious (Justin Lin, 2009)

Bom, como todos sabem eu gosto dessa cinessérie de filmes assumidamente vagabundos, mas muito divertidos. Acho que este daqui viria em terceiro na minha preferência, atrás do 5 e do 1. Não tem muito o que falar, é gasolina, queijo pra dar e vender e diversão rasteira de primeira qualidade.

Revisto em blu-ray.

A Nightmare on Elm Street 4 - The Dream Master

A Nightmare on Elm Street 4 - The Dream Master (Renny Harlin, 1988)

Nesse filme Freddy é ressucitado pelo mijo de fogo de um cachorro, que provoca que ele derreta ao contrário, formando nosso famigerado coleguinha dos sonhos. Não sei se preciso dizer algo mais. Aliás, nem sei se dá pra dizer algo mais depois disso. Claro que um filme com um início desses tinha que ser divertido, embora horrível.

Visto em mkv (720p)

Jurassic Park III

Jurassic Park III (Joe Johnston, 2001)

Eu costumo dizer que meu cinema é formado de fragmentos. O primeiro filme desta série é repleto de momentos que ficaram marcados em minha memória e que nunca sairão de lá. Várias cenas são inesquecíveis. Já esse, que é um filme honesto e em muitos pontos melhor que o segundo, não possui nada de duradouro. Diverte, é curto e repleto, sem enrolação, mas acaba quando sobem as letrinhas.

Revisto em mkv (720p)

The Son of No One

The Son of No One (Dito Montiel, 2011)

Bahh, esse filme é uma pegadinha. Você olha o cast interessante e acha que dali deve sair algo que presta. Não se engane, é uma bosta. É apenas uma historinha sem pé nem cabeça que tem um misteriosinho que eu nem me preocupei em tentar entender, pois sei que não tem sentido algum.

Visto em mkv (720p)

12 Rounds

12 Rounds (Renny Harlin, 2009)

Ahhh, esse aqui me provocou um sentimento sadio de nostalgia. Nada melhor que um filme protagonizado por um brutamontes qualquer que destrói a cidade, matando várias pessoas, somente para salvar sua amada. E o Harlin sabia o que tinha em mãos, então trata de meter cortes à cada 0,5 segundos, pra deixar a coisa toda mais enérgica. E dá certo!

Revisto em blu-ray.