segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

2 Coelhos




2 Coelhos (Afonso Poyart, 2012)

Deus, por onde começar? Acho que o que mais me espanta é o papinho sobre cinema de gênero? Existe o gênero ruim? Se sim, esse é um representante. Falando sério, não há problema algum em se fazer um filme nacional antenado com a cultura pop e com uma linguagem moderna, mas porra, tem-se ao menos que escolher alguma linguagem. Falam do Guy Ritchie ser cheio dos truques e concordo, mas ao menos ele escolhe os truques que quer usar e fica neles durante o filme. Esse mané aqui pega qualquer um que achou bacana e enfia lá. Sério, não dá pra definir qual cineasta ele copiou. Deve ter sido todos. Agora falaremos do linguajar. Isso é uma coisa fácil de resolver e que pra mim fode 98% dos filmes nacionais. Caraca, dá pra botar atores falando português coloquial, do dia a dia? Fica forçado os manos falando mano onde não entraria a palavra mano. Parece que traduziram os diálogos no Google Maloca. E pra terminar. Se tu quer fazer cinema de ação, aprenda a filmar ação. Aprenda a sonorizar, a criar cenas emocionantes, de impacto. Já que seu negócio é copiar, copie o Spilba, o Greengrass (se quiser ser moderno), até a porra do Bay, mas não filme perseguições como as que vi aqui, nunca mais! Ahhh, esqueci, se botar Radiohead com câmera lenta é garantia de qualidade, já bota meu nome no Oscar do ano que vem...

Visto no cinema.

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